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Relações Públicas no Terceiro Setor

  • lazulicomrp
  • 14 de out. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 20 de out. de 2020

Aprenda tudo sobre a atuação do profissional de Relações Públicas no Terceiro Setor.


A sociedade globalizada constantemente exalta adjetivos que manifestam sentimentos como amor, bondade, esperança e coragem, seja para evidenciar a falta deles ou para enaltecer sua presença transformadora na vida das pessoas. Tais sentimentos nem sempre estão acessíveis a todos os membros de uma comunidade, mas o que isso quer dizer? Que nem sempre um indivíduo pode desfrutar de tal sensação pois não tem meios, oportunidade ou com quem compartilhar essa experiência e isso está atrelado a inúmeras questões sociais e assistencialistas que são alheias à uma parcela considerável da população. O acesso a serviços básicos como saneamento, educação, segurança e saúde são precários e seletivos. A população passou a se movimentar e buscar soluções para suas próprias mazelas e, assim, organizações não-governamentais, as chamadas ONGs, surgiram. Essas entidades são responsáveis por levar mais que sentimentos a milhares de pessoas através do mundo, mas também, por dar oportunidades, qualidade de vida e, até mesmo, por salvá-las. Um belíssimo exemplo desse tipo de propósito é a organização Amor na Prática, idealizada pela artista Carla Careca, onde um grupo de voluntários realizam atividades em asilos, orfanatos, hospitais e instituições, e levam amor e muito carinho através do canto e da alegria.


O terceiro setor, como ficaram conhecidas as associações sem fins lucrativos, hoje, ocupa um importante papel social e representa um braço importante do poder público (primeiro setor) e de aproximação do setor privado (segundo setor) com seus públicos. Nesse contexto, fica claro o papel da comunicação como instrumento estratégico para o desenvolvimento, até mesmo a sobrevivência, de tais organizações. Não seria leviano dizer que sem uma estratégia e cultura organizacional devidamente estabelecida, essas entidades estão a não avançar e fracassar em sua missão. Portanto, nesse aspecto, as Relações Públicas se propõem a promover a reflexão, a crítica social e a evidenciar o impacto dessas ações na sociedade como um todo, não apenas como ações de “marketing”, mas algo que se estabeleça como valor agregado a cultura da organização através da gestão estratégica e do auxílio em direção ao cumprimento da sua missão, visão e valores.


São muitas as formas de atuação e contribuição dos profissionais de RP para o

Terceiro Setor. As entidades deste segmento, embora nem sempre tenham consciência

de suas ações comunicativas, as desenvolvem nas seguintes dimensões:

a) organizacional (explícita e divulga conceitos e procedimentos às equipes de funcionários

ou voluntários);

b) institucional (trabalha a identidade e a formação/consolidação da imagem da organização);

c) humanizadora (valoriza a participação e iniciativas individuais pelo impacto de seu trabalho na sociedade);

d) cultural (visa integrar pessoas e instituições à causa ou bandeira institucional);

e) captação de recursos (dar-se a conhecer e promover relações de parceria);

f) filiação (sensibilizar pessoas e organizações para que se juntem e contribuam com a organização ou movimento);

g) prestação de contas (divulgação dos resultados e impactos para conferir reconhecimento e visibilidade);

h) lobby (esforço para defender os interesses legítimos da organização e

sensibilizar para uma causa ou ação específica);

i) política (criar condições para o estabelecimento do diálogo e administração de conflitos).


Dica da Lazúli: Para escrever este texto, nos inspiramos nos seguintes títulos e autores. Leia você também!

Fábio França - Públicos: como identificá-los em uma nova visão estratégica.

Margarida M.K. Kunsch - Planejamento de relações públicas na comunicação integrada. Sylvia Bojunga Meneghetti - Comunicação e marketing: fazendo a diferença no dia-a-dia de organizações da sociedade civil.


 
 
 

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